Inicialmente, mantiveram a clássica música do Diablo 1 na tela de seleção de jogos e início do mapa, sem dúvida uma escolha acertada tendo em vista ser um tema memorável. Infelizmente não dá para dizer o mesmo das demais músicas de fundo, você simplesmente as ignora enquanto jogo e nem parece haver nada ali.
Os efeitos sonoros estão bons, a voz do bárbaro, que escolhi para jogar, é forte e memorável, os sons dos items sendo adquiridos ou usados segue a qualidade do título como antes. De maneira geral, o grande destaque fica mesmo por conta das vozes e dublagem de alto calibre.
GRÁFICOS:
Não tem como falar de gráficos em console e PC sem diferenciar onde eles estão sendo projetados, numa TV de 42 polegadas ou um monitor de 17" (estou lidando com os casos padrão), cada um traz vantagens e problemas. Os gráficos de jogo, personagens inimigos e cenários ganham muito em uma TV LCD com iluminação LED, impossível um PC se igualar a isto. Em compensação, os menus e textos de diálogos foram claramente pensados para serem vistos com a pessoa grudada na tela, portanto são pequenos para serem lidos sem esforço a 3 ou 4 metros de distância, que é o caso de uma pessoa acomodada num sofá. A Blizzard poderia ter facilmente aumentado o tamanho das fontes, seria uma mudança muito bem vinda. Felizmente, como a dublagem é de ótimo nível, quem sabe inglês não vai precisar muito ler o texto na tela. Um comparativo dos gráficos pode ser visto aqui, e a versão console não perde em nada em qualidade gráfica: https://www.youtube.com/watch?v=HZk4-a_IgRw
CONTROLES:
No PC a forma habitual de se andar é clicando-se em um ponto do cenário e o personagem anda até lá, no console isto foi modificado para que o personagem ande na direção que o stick analógico é apontado; e, neste caos, temos uma vitória colossal do joystick sobre o mouse: andar pelo cenário, que é o que o personagem faz em 80% do tempo tornou-se muito divertido e prazeroso ao contrário da tediosa sequência de cliques no mouse. Sem dúvida uma GRANDE melhoria.
Mas claro, o mouse tem vantagens de precisão sobre o joystick, pelo menos na geração atual já que eu acredito que a área táctil do PS4 deve resolver este problema, e apontar um alvo e clicar sobre ele para executar um comando é bem mais fácil com o mouse, enquanto o joystick te fará dar vários golpes virado para o lado errado. Apesar de ter ficado bastante divertido atacar metendo o dedão no botão do joystick, morrer porque deu dois golpes no vazio vão fazer você querer ter um mouse.
Outra coisa que mudou é como equipar items. No PS3, ao ganhar um item, você pode pressionar no direcional digital para cima ou para baixo para alternar entre os items do mesmo tipo que o adquirido e equipá-los sem entrar no menu. Você não consegue desta forma ver a diferença entre items como no menu, mas é bastante rápida e permite equipar em meio a um combate sem quebrar o andamento da batalha. Uma novidade muito bem vinda e que deveria servir de exemplo a outros jogos: menus tiram o clima, evite-os sempre que puder.
Quatro jogadores na mesma sala na mesma tela? Eternal fun! |
No PS3 possível jogar dois, e possivelmente até quatro jogadores ao mesmo tempo offline. Quatro pessoas olhando para um monitor de TV e usando o mesmo teclado e mouse, vamos convir, NÃO é uma opção. Esta adição torna a versão PS3 infinitas vezes mais divertidas que a de PC, porque xingar o companheiro não é a mesma coisa que poder tirar sarro dele cara a cara.
Não cheguei a testar o multiplayer online, mas deve ser apenas mais do mesmo.
RESUMO:
O loading, pelo menos na demo, é bem pequeno.
Os efeitos de luz estão ótimos.
O mini mapa está mais útil que nunca, dá para andar somente olhando para ele e encontrar facilmente seu próximo destino.
As mini-dungeons são divertidas.
Apenas pelo fato de poder jogar ao mesmo tempo na mesma tela offline, já fez com que o jogo passasse de um completo desinteresse para compra certa no meu caso. Ficou ágil, divertido e mais hack & slash que nunca.